Hospital Jayme da Fonte

Central telefônica (81) 3416-0000 / 3125-8810 Marcação de Consultas & Exames (81) 3416-0075 / 3125-8850
(seg. à sex, das 07h às 19h e sáb. das 08h às 14h)
Data publicação: 05/08/24 | Fonte: Folha de Pernambuco - Vida Plena

Contusões domésticas podem causar diversos tipos de traumas; saiba quais

Fisioterapeuta fala sobre o assunto e dá dicas de prevenção

Por Thalis Araújo

Durante a realização de afazeres dentro de casa, a pessoa está exposta a sofrer imprevistos advindos de tal atividade. Não é raro quando alguém relata que sofreu algum incidente dessa ordem.

Os casos mais comuns são escorregão, tropeção ou queda. Esta última é a causa prevalente das contusões domésticas, que, a depender do impacto, pode resultar em traumas ósseo e cranioencefálico, além de luxação ou entorse. A contusão se divide em três graus: leve, médio e grave.

Segundo o fisioterapeuta Diogo Duarte, do Hospital Jayme da Fonte e da PulmoCardio, o público que mais sofre as lesões é composto por crianças e idosos e os sintomas variam entre dor e inchaço.

Também podem aparecer no corpo da pessoa sinais de vermelhidão e roxidão, que traduzem a lesão vascular local. O paciente também poderá perceber inflamação e calor local. São sinais claros, segundo ele, de quem sofreu algum tipo de contusão. O tratamento pode variar, a depender do caso.

"Mediante a gravidade desse trauma, pode-se ter algumas lesões associadas, que são as entorses e luxações. Mediante essas entidades, o paciente vai passar por uma bateria de exames e, consequentemente, o tratamento, que pode ser conservador ou cirúrgico", argumenta ele.

Dicas de prevenção contra contusões domésticas:

• Evitar superfícies escorregadias para proteger-se de quedas
• Observar os móveis dentro de casa
• Evitar itens pontiagudos para evitar lesões e traumas
• Retirar do solo objetos que sirvam de barreiras (tapetes ou travesseiros)

Fisioterapia e analgesia

O tratamento conservador consiste na realização de fisioterapia, com proposta de reabilitação, além do uso de analgésicos. Já o tratamento cirúrgico acontece quando o paciente é liberado pelo médico para fazer o procedimento. O especialista vai perceber os pontos de maior perda de funcionabilidade e, baseado nisso, trabalhará para resgatar a função do órgão, por meio de cirurgia.

"Geralmente, com acidentes domésticos, a gente escuta aquela antiga receita da vovó, de colocar gelo no local ou tomar algum remédio para dor. O gelo é um mecanismo pertinente, porque promove a vasoconstrição [processo de contração dos vasos], para inibir o processo inflamatório. As opiniões sobre automedicação são divididas, mas o paciente pode fazer uso de um analgésico de uso comum, que não necessita de receita médica. Dependendo do quadro de dor, é indicado que se tome esse remédio", argumenta ele.

Caso o processo de administração da analgesia não funcione, as dores persistam e os sintomas continuem afetando, o paciente precisa procurar, de pronto, uma emergência, onde deverá ser feita uma consulta com realização de exames de imagens, para que se tenha um diagnóstico mais preciso sobre o caso.